Muitas vezes matei por fome
Muitas vezes matei por frio
Vago pela noite a caminhar
E espalhar meu imenso vazio
Muitas vezes matei prá viver
Outras tantas só por poder
Enfrento eras a espalhar
entre os homens o meu querer
Muitas vezes matei por dinheiro
outras só por vingança
Sou o bombardeiro sou o soldado
Sou a morte e a esperança
Diga que não me conhece
e diga que me quer
sou o projétil da MP40
No peito de sua mulher
Sou o armamento pesado
Sou a criança que nasceu
O funeral do homem treinado
Que em meus braços a vida perdeu.
David Mendes
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