Com os joelhos sujos de lama
Cansei de rezar
Rezar,engatilhar e puxar o gatilho
Era tudo que eu fazia
O barulho das sirenes
O céu cinza
Rezar,engatilhar e puxar o gatilho
Era tudo que eu fazia
O sorriso da minha filha
O calor do seu abraço
Rezar,engatilhar e puxar o gatilho
Era tudo que eu fazia
O latido dos cães
As vozes em alemão
Foi só rezar,vendar os olhos e fumar
Um estampido...
David Mendes
quinta-feira, 28 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Promessas
"Não sei bem ao certo o por que,
mas existem momentos que não posso seguir.
Sua Voz está ecoando em mim prunfunda e fortemente
Como uma Promessa que nunca dorme
Um Sonho do qual sou incapaz de despertar
Dos momentos que você gravou em mim
Da sua Voz e do seu Beijo
Do seu Toque e do seu Corpo
Do seu Calor e da sua Presença
Como marcas de Fogo no meu Corpo e Mente
Olhando no Horizonte aonde você apontou
Lembrando dos momentos em que te dei tudo
Na Luz dos teus Olhos eu vi o mundo sem mentiras para nós
Ouvi tua Voz sempre tão suave e sincera
capaz de me fazer sempre te obedecer, de te dar tudo
Você está aqui dentro, me preenchando de amor
Nos Sonhos e no Amor
Com o Desejo e a Alegria
No Perfume dos nossos Corpos
Ou na imensidão da Manhã que pintamos
No meu Corpo ou no seu ainda estão lá
As Marcas das Promessas que nunca podem se apagar
Ainda sinto você aqui comigo com seus Beijos
Sinto seu Corpo me Protegendo do frio e me confortando
Esses momentos são Eternos em você também
Assim como você, eu os marquei a Fogo na sua alma
Com meu Beijo e minha Voz
Preenchendo seu Corpo com o Meu
Te dando meus Sonhos e minha Presença
Aquecendo seu frio com meu Toque e Calor
No Horizone aonde juntos ainda estamos nesse momento
Sentindo seu Corpo contra o meu
Uma Promessa que ainda está queimando."
Tharine Lillena Veiga
*Pois é, esse poema acabou tendo um titulo por causa do refrão de uma música que não saia da minha cabeça enquanto eu escrevia ele. A música chama "Ryuusei" e é a 6ª Ending do anime Naruto. Na minha opinião os dois não tem nada a ver, mas o "sentimento" acho que é o mesmo.
O Trecho em questão é assim:
"Eu acredito que suas promessas
Sejam muito díficeis de me dar coragem
Eu sempre sinto essa depressão
Eu preciso de você"
Se bem que meu poema parece ter ficado um pouco mais "vivo" do que o refrão.
Sério, se algum de vocês me perguntar de onde vem a inspiração desses e todos os outros poemas eu realmente não vou saber responder.
A próposito o link da letra inteira é esse: http://www.animeforces.com/?page=letras&id=6318
Deem uma olhada, por que a letra é relamente bonita. Se bem que a música tá em japones e essa é a tradução literal, então podem haver algumas diferenças baseados nos kanjis e na forma como a palavra estava escrita no original.
Dizem que olhar não custa e acho que isso se aplica as músicas. Se alguém quiser ouvir é só digitar Ryuusei - Naruto End 6 no You Tube.
domingo, 24 de abril de 2011
Esperando no ponto de ônibus
Eu morreria por você
Por você eu viveria
Nem que for só pra dizer
Mas você não entenderia
Porque ninguém me entende?
Pra você eu explicaria
Se você me compreender
Mas feliz eu viveria
Eu choraria por você
E sozinho eu viveria
Admirando-te como uma TV
Pois você é minha alegria
Não precisa me querer
Sua indecisão me angustia
Só te amo.O que fazer?
Seu sorriso me alivia
Queria fugir das rimas
E dizer que você já
Faz valer
Ver o sol a cada dia
Queria menina,lhe dizer
Que você é minha lua
As estrelas e o meu ser
Porque faço tudo errado?
David Mendes
Por você eu viveria
Nem que for só pra dizer
Mas você não entenderia
Porque ninguém me entende?
Pra você eu explicaria
Se você me compreender
Mas feliz eu viveria
Eu choraria por você
E sozinho eu viveria
Admirando-te como uma TV
Pois você é minha alegria
Não precisa me querer
Sua indecisão me angustia
Só te amo.O que fazer?
Seu sorriso me alivia
Queria fugir das rimas
E dizer que você já
Faz valer
Ver o sol a cada dia
Queria menina,lhe dizer
Que você é minha lua
As estrelas e o meu ser
Porque faço tudo errado?
David Mendes
Laranja Lima
VOCÊ É UMA ESPÉCIE DE FLOR RARA,
ESPÉCIE DE ANJO, UM SER ENCANTADO
QUE AGRADEÇO POR NÃO TER TE AMADO
PORQUE REDOBRARIA MINHA PENA CARA
ESSA PERTINÊNCIA QUE PAGO POR TI
NÃO ME GARANTE SALVAÇÃO OU PARAISO
E MESMO ASSIM NÃO PERCO MEU JUIZO
E NÃO ME ARREPENDO DO QUE FIZ E SENTI
EU TE AMEI FOI NA MEDIDA CERTA
O BASTANTE PARA TE AMAR ETERNAMENTE
MUITO PRA CHORAR OU ENLOQUECER
O BASTANTE PRA ENCHER A VIDA DESERTA
MUITO POUCO PRA TI ODIAR OU REQUERE
O BASTANTE PRA TE PERDOAR ETERNAMENTE
Sarah Mendes
ESPÉCIE DE ANJO, UM SER ENCANTADO
QUE AGRADEÇO POR NÃO TER TE AMADO
PORQUE REDOBRARIA MINHA PENA CARA
ESSA PERTINÊNCIA QUE PAGO POR TI
NÃO ME GARANTE SALVAÇÃO OU PARAISO
E MESMO ASSIM NÃO PERCO MEU JUIZO
E NÃO ME ARREPENDO DO QUE FIZ E SENTI
EU TE AMEI FOI NA MEDIDA CERTA
O BASTANTE PARA TE AMAR ETERNAMENTE
MUITO PRA CHORAR OU ENLOQUECER
O BASTANTE PRA ENCHER A VIDA DESERTA
MUITO POUCO PRA TI ODIAR OU REQUERE
O BASTANTE PRA TE PERDOAR ETERNAMENTE
Sarah Mendes
Irmandade dos Falcões
Deixe pra lá
Não tenha mágoa
Como o entulho do prédio que veio abaixo
Como a pedra que sobrou da nossa antiga academia
Viva o futuro
Siga em frente Mestre
Você não tem que provar nada a ninguém
Só continue sendo este exemplo pra nós
Cantando Black
Lutando como ninguém
Ignore as coisas ruins do passado
E abrace as coisas boas do futuro
Sua esposa,seus filhos e seus alunos
Esperam muito de você
Abrace o novo tempo que Deus te dá
A cada nascer do sol
A cada passo a cada chute
A cada atitude
Tentamos ser iguais a você
Invencíveis como você
A Irmandade dos Falcões.
David Mendes
Não tenha mágoa
Como o entulho do prédio que veio abaixo
Como a pedra que sobrou da nossa antiga academia
Viva o futuro
Siga em frente Mestre
Você não tem que provar nada a ninguém
Só continue sendo este exemplo pra nós
Cantando Black
Lutando como ninguém
Ignore as coisas ruins do passado
E abrace as coisas boas do futuro
Sua esposa,seus filhos e seus alunos
Esperam muito de você
Abrace o novo tempo que Deus te dá
A cada nascer do sol
A cada passo a cada chute
A cada atitude
Tentamos ser iguais a você
Invencíveis como você
A Irmandade dos Falcões.
David Mendes
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Yong Sool Choi
Nas ruas de outro país me encontrei
Como menino abandonado
Outrora nas ruas da Coréia passeei
Hoje um estrangeiro no Japão envergonhado
Até que um dia um amigo conheci
A quem eu tive por família
De servo a aluno eu vivi
Hoje ser guerreiro é minha trilha
Yoshida foi meu nome
Neste país estranho e distante
Treinei com Mestre Takeda
fui um esforçado imigrante
Retornei a meu país e hoje repouso lá
Muitas famílias criei aqui
E milhões de filhos a propagar
O que pensei lutei e vivi
Tornou se como a lua crescente
Hap Ki Do,minha disciplina
Pela qual eu vivo humildemente
David Mendes
Como menino abandonado
Outrora nas ruas da Coréia passeei
Hoje um estrangeiro no Japão envergonhado
Até que um dia um amigo conheci
A quem eu tive por família
De servo a aluno eu vivi
Hoje ser guerreiro é minha trilha
Yoshida foi meu nome
Neste país estranho e distante
Treinei com Mestre Takeda
fui um esforçado imigrante
Retornei a meu país e hoje repouso lá
Muitas famílias criei aqui
E milhões de filhos a propagar
O que pensei lutei e vivi
Tornou se como a lua crescente
Hap Ki Do,minha disciplina
Pela qual eu vivo humildemente
David Mendes
Elisabete
O que preciso fazer para você me amar?Aquela pergunta entrou em meu coração.
Em vinte e sete de setembro na madrugada pedi a mão de minha doce amada,
Ao telefone corações saltando lagrimas escorrendo musicas tocando ao redor.
Preocupações noites em claro te esperando chegar.
Ao ouvir sua voz ao sentir o cheiro do teu cigarro a primeira vez.
Olhar para o mesmo céu que você e estar abraçado a ti olhando o na noite seguinte.
Tento rimar mas a vida não é tão exata.Vinte e três de setembro.Primavera.
Vinho tinto,medalhas e coração partido.Sou um cara antigo demais para uma mulher de vinte anos.Acho que sou antigo demais para um homem de minha idade.Reclamo do século e do futuro e de viver.Mas agradeço a Deus por viver no mesmo século que você.
As duas horas que esperei na rodoviária.Medo.
Achei até que você não viria.
Olhado o Brasão da cidade a banca de jornal fechada e conversando com desconhecidos.
A confusão com a garota ao celular as corujas e cachorros vadios.A chuva e meus desconhecidos companheiros indo para São João da Boa Vista.A chuva.Você sentada com o guarda chuva na mão a primeira vez que te vi fumar.Mãos dadas as dez da noite.Teu agasalho de moletom.Teu segundo cigarro.Mais tarde perderia as contas.Você me lembrando de como tocar os lábios de uma mulher era tão bom.E ainda mais quando é A mulher.
Trilha de jipe sua timidez seu vestido florido linda como nunca e suas pernas esguias doces caminhando como um anjo ainda acostumando a segurar na minha mão.
Queria que o tempo parasse naquele instante.
Seus cabelos molhados seu sorriso seu beijo de adeus o ônibus atrasado que desejara ter perdido.
A mulher no guichê seu ultimo beijo minha frustração.
Escurecendo o réquiem no fone de ouvidos.
As declarações de amor a confissão a indiferença.
Precisamos conversar.A sombra tomou meu rosto a angústia meu coração.Você terminou.Recolho os cacos mas ainda hoje dia piso em alguns.A esperança morre a cada dia.Mas te digo minha querida:
E ainda que algum homem a beije e para ele seja apenas mais uma boca quero que Saiba que existe um homem que pensa horas sobre voce.Dia e noite.se por acaso algum homem não dar valor ao seu perfume também lembre que há um homem que não esqueceu teu seu cheiro e ainda tem na boca o gosto do seus lábios.
Ainda que na fria noite ao deitares com ele e nem uma palavra ele falar.
Lembre se que há um homem que se recorda que da nossa tarde fizemos noite e deitados em teus cabelos pude me acorrentar.
E que na dor da estrada que abriu a ferida em cada quilometro e cada saída em cada lagrima sonhei voltar.
É minha princesa minha rainha meu doce sonho angustia em vida meu doce anjo no pedestal.
O que preciso fazer para você me amar?
David Mendes
Em vinte e sete de setembro na madrugada pedi a mão de minha doce amada,
Ao telefone corações saltando lagrimas escorrendo musicas tocando ao redor.
Preocupações noites em claro te esperando chegar.
Ao ouvir sua voz ao sentir o cheiro do teu cigarro a primeira vez.
Olhar para o mesmo céu que você e estar abraçado a ti olhando o na noite seguinte.
Tento rimar mas a vida não é tão exata.Vinte e três de setembro.Primavera.
Vinho tinto,medalhas e coração partido.Sou um cara antigo demais para uma mulher de vinte anos.Acho que sou antigo demais para um homem de minha idade.Reclamo do século e do futuro e de viver.Mas agradeço a Deus por viver no mesmo século que você.
As duas horas que esperei na rodoviária.Medo.
Achei até que você não viria.
Olhado o Brasão da cidade a banca de jornal fechada e conversando com desconhecidos.
A confusão com a garota ao celular as corujas e cachorros vadios.A chuva e meus desconhecidos companheiros indo para São João da Boa Vista.A chuva.Você sentada com o guarda chuva na mão a primeira vez que te vi fumar.Mãos dadas as dez da noite.Teu agasalho de moletom.Teu segundo cigarro.Mais tarde perderia as contas.Você me lembrando de como tocar os lábios de uma mulher era tão bom.E ainda mais quando é A mulher.
Trilha de jipe sua timidez seu vestido florido linda como nunca e suas pernas esguias doces caminhando como um anjo ainda acostumando a segurar na minha mão.
Queria que o tempo parasse naquele instante.
Seus cabelos molhados seu sorriso seu beijo de adeus o ônibus atrasado que desejara ter perdido.
A mulher no guichê seu ultimo beijo minha frustração.
Escurecendo o réquiem no fone de ouvidos.
As declarações de amor a confissão a indiferença.
Precisamos conversar.A sombra tomou meu rosto a angústia meu coração.Você terminou.Recolho os cacos mas ainda hoje dia piso em alguns.A esperança morre a cada dia.Mas te digo minha querida:
E ainda que algum homem a beije e para ele seja apenas mais uma boca quero que Saiba que existe um homem que pensa horas sobre voce.Dia e noite.se por acaso algum homem não dar valor ao seu perfume também lembre que há um homem que não esqueceu teu seu cheiro e ainda tem na boca o gosto do seus lábios.
Ainda que na fria noite ao deitares com ele e nem uma palavra ele falar.
Lembre se que há um homem que se recorda que da nossa tarde fizemos noite e deitados em teus cabelos pude me acorrentar.
E que na dor da estrada que abriu a ferida em cada quilometro e cada saída em cada lagrima sonhei voltar.
É minha princesa minha rainha meu doce sonho angustia em vida meu doce anjo no pedestal.
O que preciso fazer para você me amar?
David Mendes
Tédio
Henrique Hine, adaptação Mendes de Oliveira
Paciente: Venho doutor, fazer-lhe uma consulta.
A doença que me punge e esteriliza a mocidade e o espírito,
Resulta de uma chaga que nunca cicatriza.
Muito embora comum a toda gente, a de que sofro, atroz hipocondria,
Tanto me torna pensativo e doente, que já não sei o que é paz nem alegria..
Sendo o mais sábio clínico do mundo, sois também um filósofo notável, do
Peito humano auscultador profundo, curareis este mal inexorável.
Que me destrói o organismo fibra-a-fibra
Que me enevoa o cérebro e o condensa.
Eu tenho um coração que já não vibra
Suporto uma cabeça que não pensa.
Este tédio mortal, tédio agoureiro,
Que me envenena, que me escurece os dias,
É como os beijos dado á dinheiro, numa noite de orgias.
Doutor: O amigo tem razão, padece realmente
Contudo a infermidade, o morbus que o devora,
É um produto fatal do século de agora.
Uma emoção vibrante, um abalo violento, pode cura-lo
Creio. Apenas num momento. O tédio é uma sombria, uma
Fatal loucura. É a treva interior, a grande noite escura.
Onde se esquece tudo. A sorte, a vida amada. O nosso
Próprio ser e só se lembra o nada.
---diga-me. Alguma vez amou ?
Nunca em seu peito estrugiu das paixões o temporal desfeito ?
Como as vagas de um mar que se agita e encapela, ao soturno rumor do vento
E da procela ?
Paciente: Nunca.
Doutor: Pois meu caro. Procure a agitação constante.
Um prazer esquisito, um gozo triunfante.
Já visitou a Grécia, o Oriente a terra santa ?
Os sítios onde tudo hoje evoca e decanta, as glorias uma idade imorredoura
E eterna, que amesquinha e deslumbra a geração moderna ?
Paciente: Em híbridos festins passei a mocidade. Percorri viajando, o mundo
E a humanidade, como o judeu da lenda.
E entre as mulheres todas, cujos lábios beijei
Em bacanais e bodas,
Mulher nenhuma eu vi sobre a terra tamanha
Que para mim não fosse uma visão estranha.
Como parti voltei. Sem achar lenitivo para este mal doutor.
Que assim me trás cativo.
Doutor: Frequente o circo, amigo. A figura brejeira do famoso Arlequim,
Que a esta cidade inteira palmas e aclamações constantemente arranca.
Talvez lhe restitua a gargalhada franca.
Paciente: Vejo doutor, que o meu caso é perdido.
O truão de que falas, o palhaço querido
Que anda no Coliseu assim tão aclamado, tem um riso
De morte, um riso mascarado, que encobre a dor sem fim
Do tédio e do cansaço... sou eu este Palhaço.
Créditos para Joelma Costa do Blog
http://www.grupos.com.br/blog/circomunicando
Atendendo ao pedido da minha amigona Aline resolvi adicionar a transcrição do poema Tédio o qual ja postei o vídeo declamado por Isaac Bardavid
Paciente: Venho doutor, fazer-lhe uma consulta.
A doença que me punge e esteriliza a mocidade e o espírito,
Resulta de uma chaga que nunca cicatriza.
Muito embora comum a toda gente, a de que sofro, atroz hipocondria,
Tanto me torna pensativo e doente, que já não sei o que é paz nem alegria..
Sendo o mais sábio clínico do mundo, sois também um filósofo notável, do
Peito humano auscultador profundo, curareis este mal inexorável.
Que me destrói o organismo fibra-a-fibra
Que me enevoa o cérebro e o condensa.
Eu tenho um coração que já não vibra
Suporto uma cabeça que não pensa.
Este tédio mortal, tédio agoureiro,
Que me envenena, que me escurece os dias,
É como os beijos dado á dinheiro, numa noite de orgias.
Doutor: O amigo tem razão, padece realmente
Contudo a infermidade, o morbus que o devora,
É um produto fatal do século de agora.
Uma emoção vibrante, um abalo violento, pode cura-lo
Creio. Apenas num momento. O tédio é uma sombria, uma
Fatal loucura. É a treva interior, a grande noite escura.
Onde se esquece tudo. A sorte, a vida amada. O nosso
Próprio ser e só se lembra o nada.
---diga-me. Alguma vez amou ?
Nunca em seu peito estrugiu das paixões o temporal desfeito ?
Como as vagas de um mar que se agita e encapela, ao soturno rumor do vento
E da procela ?
Paciente: Nunca.
Doutor: Pois meu caro. Procure a agitação constante.
Um prazer esquisito, um gozo triunfante.
Já visitou a Grécia, o Oriente a terra santa ?
Os sítios onde tudo hoje evoca e decanta, as glorias uma idade imorredoura
E eterna, que amesquinha e deslumbra a geração moderna ?
Paciente: Em híbridos festins passei a mocidade. Percorri viajando, o mundo
E a humanidade, como o judeu da lenda.
E entre as mulheres todas, cujos lábios beijei
Em bacanais e bodas,
Mulher nenhuma eu vi sobre a terra tamanha
Que para mim não fosse uma visão estranha.
Como parti voltei. Sem achar lenitivo para este mal doutor.
Que assim me trás cativo.
Doutor: Frequente o circo, amigo. A figura brejeira do famoso Arlequim,
Que a esta cidade inteira palmas e aclamações constantemente arranca.
Talvez lhe restitua a gargalhada franca.
Paciente: Vejo doutor, que o meu caso é perdido.
O truão de que falas, o palhaço querido
Que anda no Coliseu assim tão aclamado, tem um riso
De morte, um riso mascarado, que encobre a dor sem fim
Do tédio e do cansaço... sou eu este Palhaço.
Créditos para Joelma Costa do Blog
http://www.grupos.com.br/blog/circomunicando
Atendendo ao pedido da minha amigona Aline resolvi adicionar a transcrição do poema Tédio o qual ja postei o vídeo declamado por Isaac Bardavid
terça-feira, 19 de abril de 2011
Explicação de “Canção para Fabiana”
Este possivelmente é meu pior poema.
Foi o primeiro poema que escrevi.Por isso minha afeição por ele.
A Fabiana sentava na minha frente na escola e ela era a garota que sempre amei em segredo.
Hoje talvez ela esteja até casada com filhos.E não a amo mais.
Agradeço muito a ela por ter me inspirado a começar a escrever.
Na solidão com o papel como amigo este foi meu primeiro desabafo.
Um adolescente que faria de tudo por uma garota.
Sem joguinhos sem estratégias apenas um amor simples,desinteressado e puro.
Mas uma coisa a Fabiana me ensinou algo sem preço e a primeira regra para se conquistar uma garota (Aprendam crianças):
Levanta a bunda da cadeira seu idiota e convida ela pra sair!
Ela não deve nem saber o quanto ela foi um divisor de águas na minha vida com as mulheres.
Só que por mais breves que sejam nossa convivência com as pessoas ela será especial se isso acrescer algo ao nosso caráter e houver uma mudança real e sincera.
Como Mestres de Artes Marciais que morreram ou foram mortos no passado sem ao menos nos conhecerem mas que se não fossem eles jamais conheceríamos sua arte!E a imortalidade deles é passada assim!Hoje tenho a oportunidade de faze-los viver por seus ensinamentos a cada dia mais e mais intensamente!
Seja imortal na vida de alguém!
Estou tentando também!
David Mendes
Foi o primeiro poema que escrevi.Por isso minha afeição por ele.
A Fabiana sentava na minha frente na escola e ela era a garota que sempre amei em segredo.
Hoje talvez ela esteja até casada com filhos.E não a amo mais.
Agradeço muito a ela por ter me inspirado a começar a escrever.
Na solidão com o papel como amigo este foi meu primeiro desabafo.
Um adolescente que faria de tudo por uma garota.
Sem joguinhos sem estratégias apenas um amor simples,desinteressado e puro.
Mas uma coisa a Fabiana me ensinou algo sem preço e a primeira regra para se conquistar uma garota (Aprendam crianças):
Levanta a bunda da cadeira seu idiota e convida ela pra sair!
Ela não deve nem saber o quanto ela foi um divisor de águas na minha vida com as mulheres.
Só que por mais breves que sejam nossa convivência com as pessoas ela será especial se isso acrescer algo ao nosso caráter e houver uma mudança real e sincera.
Como Mestres de Artes Marciais que morreram ou foram mortos no passado sem ao menos nos conhecerem mas que se não fossem eles jamais conheceríamos sua arte!E a imortalidade deles é passada assim!Hoje tenho a oportunidade de faze-los viver por seus ensinamentos a cada dia mais e mais intensamente!
Seja imortal na vida de alguém!
Estou tentando também!
David Mendes
Cançao para Fabiana
Quando você partir
E partir meu coração
A vida não será vida
E meu sorriso desolação
Mas se nunca estivemos juntos
Por que meu peito arde
A vida é sempre assim
Para o homem que se mostrar covarde
Me atrasei em dizer que te amava
Me atrasei em dizer que te amo
Do seu sorriso restou as lagrimas
Por outra chance a ti eu clamo
Mas caso você não volte
Te peço que esqueça de mim
Eu sempre te amarei
E sempre será assim.
David Mendes
E partir meu coração
A vida não será vida
E meu sorriso desolação
Mas se nunca estivemos juntos
Por que meu peito arde
A vida é sempre assim
Para o homem que se mostrar covarde
Me atrasei em dizer que te amava
Me atrasei em dizer que te amo
Do seu sorriso restou as lagrimas
Por outra chance a ti eu clamo
Mas caso você não volte
Te peço que esqueça de mim
Eu sempre te amarei
E sempre será assim.
David Mendes
Carta a amiga pela qual me apaixonei!
Anjo luz reconfortante
Força que me faz continuar
Ter a vida a cada instante
Mão de Deus a me guiar
Tão distante em mesmo mundo
Amizade a me salvar
Tirando-me do abismo profundo
Razão pra continuar
Sangue em minhas veias
Meu universo minha razão
Sede estranha sede
De morar em teu coração
Doces mão que nunca toquei
Lábios que eu desejei beijar
Morte doce que amarei
É loucura em ti pensar
Paraíso no meio da guerra
Meu amor e minha vontade
Vida que em meu peito encerra
Sonhei em ter sido sua metade.
David Mendes
Força que me faz continuar
Ter a vida a cada instante
Mão de Deus a me guiar
Tão distante em mesmo mundo
Amizade a me salvar
Tirando-me do abismo profundo
Razão pra continuar
Sangue em minhas veias
Meu universo minha razão
Sede estranha sede
De morar em teu coração
Doces mão que nunca toquei
Lábios que eu desejei beijar
Morte doce que amarei
É loucura em ti pensar
Paraíso no meio da guerra
Meu amor e minha vontade
Vida que em meu peito encerra
Sonhei em ter sido sua metade.
David Mendes
Junkers 87
Acordo olhando para ela
A garota que eu matei
Senta calada e espera
A resposta que eu nunca dei
Será que eu me sentia Deus
Dentro da carlinga a espera
Juiz de uma causa terrível
Encarnação de Marte eu era
Ela me olha e talvez se pergunte
Porque seu carrasco eu fui
Se a culpa ela não tivera
De não nascer sobre a negra cruz
Ela brincava e sorria
Quando o céu escureceu
As trombetas anunciavam o anjo
Que seu sangue puro verteu
Cheguei a ver seu rosto
No instante da explosão
Curiosa a ver o que era
A espada da destruição
Hoje ao meu lado ela espera
Minha morte?Talvez,mas não sei
Olhando curiosa a espera calada
Da resposta que eu nunca dei
David Mendes
A garota que eu matei
Senta calada e espera
A resposta que eu nunca dei
Será que eu me sentia Deus
Dentro da carlinga a espera
Juiz de uma causa terrível
Encarnação de Marte eu era
Ela me olha e talvez se pergunte
Porque seu carrasco eu fui
Se a culpa ela não tivera
De não nascer sobre a negra cruz
Ela brincava e sorria
Quando o céu escureceu
As trombetas anunciavam o anjo
Que seu sangue puro verteu
Cheguei a ver seu rosto
No instante da explosão
Curiosa a ver o que era
A espada da destruição
Hoje ao meu lado ela espera
Minha morte?Talvez,mas não sei
Olhando curiosa a espera calada
Da resposta que eu nunca dei
David Mendes
O menino e o Livro
Com a boca cheia de terra
As mãos com sangue e pecado
Os dedos queimando com a pólvora
Pronto para morrer sozinho
Olho para a paisagem destruída
Me apoio nos joelhos e choro
Olho para igreja queimada
Deus me perdoe eram minhas ordens
Meu coração doía tanto
E meus braços doíam
Enquanto lancei as granadas
Na hora nem percebi
Me levanto tossindo sangue
Na terra já castigada
Por muito sangue já derramado
Engatilho novamente o rifle
O cartucho tilinta e cai seco no chão
Entro no solo sagrado devagar
Pra não pisar nos corpos dos que já descansam
E pensar que no exercito me deram
Uma bíblia e um maço de cigarros
Na igreja há mais alguém vivo alem de mim
Um menino sujo sentado
Lendo aquele livro que me deram
Para acompanhar o meu cigarro
Eu tiro meu capacete e embora não entenda o que o livro diz
Coloco meu rifle no chão e ouço o menino que continua a ler
Para mim o mais imundo dos pecadores
David Mendes
As mãos com sangue e pecado
Os dedos queimando com a pólvora
Pronto para morrer sozinho
Olho para a paisagem destruída
Me apoio nos joelhos e choro
Olho para igreja queimada
Deus me perdoe eram minhas ordens
Meu coração doía tanto
E meus braços doíam
Enquanto lancei as granadas
Na hora nem percebi
Me levanto tossindo sangue
Na terra já castigada
Por muito sangue já derramado
Engatilho novamente o rifle
O cartucho tilinta e cai seco no chão
Entro no solo sagrado devagar
Pra não pisar nos corpos dos que já descansam
E pensar que no exercito me deram
Uma bíblia e um maço de cigarros
Na igreja há mais alguém vivo alem de mim
Um menino sujo sentado
Lendo aquele livro que me deram
Para acompanhar o meu cigarro
Eu tiro meu capacete e embora não entenda o que o livro diz
Coloco meu rifle no chão e ouço o menino que continua a ler
Para mim o mais imundo dos pecadores
David Mendes
sábado, 16 de abril de 2011
16/ 04/ 2011
"Olho para aqueles que passam por mim
Nenhum deles é capaz de ver o que estou vendo
As sombras distorcidas que envolve cada um
Como mãos que tentam aprisiona-los
No entanto essas mãos não existem em mim
Elas nunca se aproximam de mim
Nunca tive essa sombra
Nunca a sombra que acompanha alguém tentou me alcançar
Nada consegue me envolver como aos outros
Foi sempre assim
Você sabe
Você também é assim
Sem a sombra para te envolver
Aqueles que passam não conseguem ver
Por mais que escutem
Não importa como ou o quanto acreditem
Não existe um meio de mostrar
As sombras que envolvem as pessoas não nos deixa chegar perto
Elas tem medo de nós
Podemos faze-las sumir e libertar as visão das pessoas
Elas não podem nos envolver
Nós somos apenas nós
E ainda assim somos mais."
Tharine Lillena Veiga
terça-feira, 12 de abril de 2011
Um outro dia
Minha alma vaga na noite
A procura de uma parada
Longe do medo da morte
Nos seios de minha amada
Amor.Meu Deus o que é?
Aqui você esquece o passado
Esquece o que se foi e o que é
Só mais um morto assustado
O ódio contrasta com o medo
A morte me traz para perto
As bandeiras vermelhas cedo
E o fim cada vez mais certo
O fogo no horizonte
Anuncio do fim pela frente
Minha filha com sua mãe brincando
Por seu pai espera contente
Será que o Hades ingrato
É o que o futuro reserva para mim?
Minha esposa com outro soldado
E uma medalha a memória de mim.
David Mendes
A procura de uma parada
Longe do medo da morte
Nos seios de minha amada
Amor.Meu Deus o que é?
Aqui você esquece o passado
Esquece o que se foi e o que é
Só mais um morto assustado
O ódio contrasta com o medo
A morte me traz para perto
As bandeiras vermelhas cedo
E o fim cada vez mais certo
O fogo no horizonte
Anuncio do fim pela frente
Minha filha com sua mãe brincando
Por seu pai espera contente
Será que o Hades ingrato
É o que o futuro reserva para mim?
Minha esposa com outro soldado
E uma medalha a memória de mim.
David Mendes
domingo, 10 de abril de 2011
11/ 04/ 2011
"Estou perdida novamente em cores que nunca vi
Sentimentos que nunca se explicam
Provando de sabores que só em você encontro
Tentando entender o que ninguém consegue
No calor dos seus braços, no toque da sua pele
No roçar dos teus lábios
Me sinto afogando em meus sentimentos
Minha pele queima sempre que você a toca
Não acho outro caminho que não leve a você
Não existe nenhuma luz que não emane de ti
No cheiro da sua presença, no peso de seu corpo
Na força que nos une
Com você mesmo parada eu avanço
Quando não está comigo, mesmo que corra não posso avançar
Se você não está aqui não há nada
Mesmo com um só caminho não chego a lugar nenhum"
Tharine Lillena Veiga
(Alguns poemas não terão titulo mesmo. Mals.)
quarta-feira, 6 de abril de 2011
A espera de um pai.
Ás vezes a noite choro
Esperando meu filho voltar
Penso me calo e suspiro
E vejo ele chegar.
Ele tira seu quepe e senta
E me conta noticias de lá
Chora me abraça e conta
Que saudades ele tinha do lar
Mas olho a medalha e me lembro
Que passei a noite a sonhar
E que em uma granada alemã
Sua luta veio cessar
Lembro dos homens chegando
Com a bandeira e a noticia má
E que em solo europeu
Seu corpo foi habitar
Jovem morto lutando
Tenente que nunca temeu
Sangue do meu sangue
Criança,menino meu!
David Mendes
David Mendes
Guerra
Muitas vezes matei por fome
Muitas vezes matei por frio
Vago pela noite a caminhar
E espalhar meu imenso vazio
Muitas vezes matei prá viver
Outras tantas só por poder
Enfrento eras a espalhar
entre os homens o meu querer
Muitas vezes matei por dinheiro
outras só por vingança
Sou o bombardeiro sou o soldado
Sou a morte e a esperança
Diga que não me conhece
e diga que me quer
sou o projétil da MP40
No peito de sua mulher
Sou o armamento pesado
Sou a criança que nasceu
O funeral do homem treinado
Que em meus braços a vida perdeu.
David Mendes
Muitas vezes matei por frio
Vago pela noite a caminhar
E espalhar meu imenso vazio
Muitas vezes matei prá viver
Outras tantas só por poder
Enfrento eras a espalhar
entre os homens o meu querer
Muitas vezes matei por dinheiro
outras só por vingança
Sou o bombardeiro sou o soldado
Sou a morte e a esperança
Diga que não me conhece
e diga que me quer
sou o projétil da MP40
No peito de sua mulher
Sou o armamento pesado
Sou a criança que nasceu
O funeral do homem treinado
Que em meus braços a vida perdeu.
David Mendes
terça-feira, 5 de abril de 2011
Sumire no Tsuki
"Estou enfeitiçada pelo brilho que de ti emana
Como uma aura invisivel banhada pela luz da Lua
Sinto que cada vez menos tenho controle sobre esse sentimento,
mas a cada segundo sou mais atraida por você.
Como posso me livrar de tal encantamento,
se ele me faz sentir tão bem quando estou perto de ti.
Desde o momento em que vi teu suave brilho enfeitiçado
Com tanta mágia presa a ti me encontrei sem notar
Enquanto olhava para você finalmente notei que a Lua mudou de cor.
Olhando através de seu brilho pelo qual me apaixonei
Lá estava a Lua banhada por sua mágia atraves dos meus olhos
Brilhando intensamente no céu de tantas estrelas
Nossa Lua Violeta apareceu."
Tharine Lillena Veiga
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