quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Corro para os braços de Fabiana




Quando me sinto sozinho
Quando a vida me engana
Quando é vazio
E a angustia te esgana

Quando o céu está negro
E a chuva chegando
Quando a criança chora
E o país lamentando

Quando a bandeira vermelha
Foi esquecida na guerra
Quando o silencio é mortal
E sua mira só erra

Abandono minha farda
Deixo a arma profana
Repouso em teus seios
Minha doce Fabiana

David Mendes

Nenhum comentário:

Postar um comentário